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quinta-feira, 3 de março de 2016

Apoio a Carta do Coletivo do Cerrado

Venho manifestar minha concordância com o conteúdo da carta elaborada pelo Coletivo do Cerrado, em favor da preservação integral do remanescente desta vegetação no campus da UFSCar em São Carlos-SP. A manutenção do trecho de Cerrado é, antes de tudo e principalmente, um gesto político, educativo e estético de civilidade num momento em que a humanidade vivencia, de modo intenso, uma tendência autodestrutiva.  Me preocupa, por outro lado, a extensão àquela área do modelo de ocupação do atual setor norte do campus em questão, com predomínio de gramado e poucas árvores. No extremo norte, a situação no entorno do edifício do IFSP e do auditório inacabado não é diferente. Portanto, não é apenas a preservação do Cerrado a questão, mas a necessidade de se discutir e elaborar um modelo adequado de expansão e melhoria do campus que incremente a qualidade socioambiental do ambiente universitário para as próximas décadas.
Enfim, queremos expansão da universidade com qualidade socioambiental.

Prof. Dr. Marcos Pires Leodoro

Departamento de Metodologia de Ensino

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Grupo de Estudos do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - campus São Carlos, voltado às reflexões e proposições sobre a Didática na formação docente, tendo como referenciais teóricos e metodológicos, os estudos de gênero, os feministas, a a/r/tografia e a videoformação, visando problematizar a questão da opressão da corporeidade e da performatividade de professores e professoras, de alunos e alunas nos contextos da tecnoburocracia do sistema escolar, da ambiência acadêmica universitária e de certa pesquisa educacional normativa e prescritiva. Defendemos o reconhecimento dos saberes manifestos nos “corpos conscientes” e, portanto, compreendemos que o ideal e os procedimentos da normatização das práticas e dos fazeres no processo de ensino-aprendizagem se configuram como políticas de opressão à docência e à discência.

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