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quinta-feira, 3 de março de 2016

Apoio a Carta do Coletivo do Cerrado

Venho manifestar minha concordância com o conteúdo da carta elaborada pelo Coletivo do Cerrado, em favor da preservação integral do remanescente desta vegetação no campus da UFSCar em São Carlos-SP. A manutenção do trecho de Cerrado é, antes de tudo e principalmente, um gesto político, educativo e estético de civilidade num momento em que a humanidade vivencia, de modo intenso, uma tendência autodestrutiva.  Me preocupa, por outro lado, a extensão àquela área do modelo de ocupação do atual setor norte do campus em questão, com predomínio de gramado e poucas árvores. No extremo norte, a situação no entorno do edifício do IFSP e do auditório inacabado não é diferente. Portanto, não é apenas a preservação do Cerrado a questão, mas a necessidade de se discutir e elaborar um modelo adequado de expansão e melhoria do campus que incremente a qualidade socioambiental do ambiente universitário para as próximas décadas.
Enfim, queremos expansão da universidade com qualidade socioambiental.

Prof. Dr. Marcos Pires Leodoro

Departamento de Metodologia de Ensino

domingo, 14 de dezembro de 2014

Liminar do Ministério Público Federal contra a construção do caminho pelo Cerrado no campus São Carlos da UFSCar demanda profunda revisão da proposta realizada pela Universidade


domingo, 7 de dezembro de 2014

Muito se fala em educar para a cidadania. Mas, o fato é que o pleno domínio da cidadania pode desestabilizar o que está instituído. E, daí, advir a reação contra a atitude autônoma do cidadão. Assim, entendemos por que, em nossa sociedade, a educação é tão massacrada!


Este vídeo merece ser visto com muita reflexão. Se é algo que me anima enquanto professor, é ver uma iniciativa como essa partindo dos discentes da UFSCar. É uma geração que, apesar do massacre midiático, educacional e lisérgico, está dando o seu recado para todos nós. 



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Ousando pensar uma nova UFSCar-São Carlos a partir da expansão do extremo norte 

Temos defendido aqui a necessidade de se pensar a integração da área do extremo norte à área já ocupada do campus UFSCar-São Carlos em articulação com um projeto para a expansão da Universidade visando as próximas décadas. Nesta postagem, fazemos um exercício imaginativo e precário, sabemos, ousando pensar que a expansão seria motivo para concebermos um projeto inteiramente novo para o "campus norte" da UFSCar São Carlos relacionado a consolidação de uma universidade multicampi



Para tanto, é preciso imaginar as próximas décadas. Por exemplo, as bibliotecas da UFSCar seriam integradas eletronicamente? Que características teria o sistema viário do campus do futuro? E as salas de aula, como deveriam ser projetadas visando uma didática mais ativa? Quais áreas de conhecimentos e novos cursos a UFSCar contemplaria? 

Nesse sentido, já não se trataria de pensar uma fragmentação do atual campus pelo Cerrado. O novo campus seria laboratório de muitas experiências para uma universidade comprometida com a inovação da formação superior brasileira. Essa é a nossa utopia!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Segue a ocupação da área do extremo norte do campus UFSCar-São Carlos

Publicamos, nessa postagem, uma foto aérea extraída do Google em que é possível visualizar parte da área do extremo norte do campus UFSCar-São Carlos, na qual está sendo construído o prédio do IFSP-São Carlos (parte superior central da foto). A imagem é do início de 2012. 


No blog da candidata à direção do Instituto, agora eleita, a mesma clama por mais informações sobre a obra:  "Todavia, considero que informações mais aprofundadas sobre o avanço do cronograma da obra deveriam ser de conhecimento público, por isso nossa proposta prevê o acompanhamento e a publicação no site do campus do andamento da obra, com informações e fotos do local. Acreditamos que o princípio da transparência da coisa pública também se dá por essa via". (a mensagem foi postada em 24/11/12 no blog http://ifspsaocarlos2013.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html.
Desse modo, também ficamos no aguardo dessas informações. 

Enquanto isso, só nos resta acompanhar a obra e torcer para que a mesma tenha considerado, em seu projeto, algum diálogo com seu entorno, uma vez que está instalada nas proximidades da reserva legal de Cerrado da UFSCar e há toda uma discussão, no âmbito da universidade, acerca de uma ocupação socioambientalmente correta daquela área. No entanto, no mesmo blog, a então candidata à direção do IFSP-São Carlos, profa. Dra. Wania Tedeschi, escreve que " O prédio já tem as fundações e está para ser concretada a primeira laje – se já não foi – e ao lado estão sendo feitas as fundações do hangar". Um dos cursos oferecidos pelo IFSP-São Carlos é do de Tecnologia em Manutenção de Aeronaves.  

Ainda na mesma foto é possível compararmos o contraste entre o verde claro da área norte já ocupada e o verde escuro da área a ser ocupada. A área já ocupada converteu-se num enorme gramado desolado e bastante ensolarado para os que caminham por lá, a pé. Entendemos que a ocupação do extremo norte não deveria se dar de modo ad hoc no que se refere ao planejamento socioambiental e em relação às perspectivas de uma universidade cada vez mais plural e equânime no oferecimento de cursos em todas as áreas do conhecimento. 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Expansão do Campus UFSCar - São Carlos em área de Cerrado estará em pauta em reunião do ConsUni de 14/12/12

Em documento a ser apreciado em reunião do ConsUni, no dia 14/12/12, a administração da UFSCar mantem a proposta da construção de "corredor urbanizado" pelo Cerrado no extremo norte do campus de São Carlos. No histórico, constante do próprio documento, se observa a complexidade da questão, com sucessivas propostas visando adequação à Lei mas, mantendo a premissa da necessidade de "não fragmentação" do campus. O fato é que o documento não traz nenhum estudo mais pormenorizado da questão e, portanto, a premissa da "não fragmentação do campus" soa como um postulado ad hoc. Como já evidenciamos em outras postagens, carecemos de um estudo mais detalhado e abrangente que possa refletir sobre a expansão do campus São Carlos nas próximas décadas. Nesse sentido, há diversas transformações viárias que ocorrerão ao redor do campus, esvaziando a argumentação da sua possível fragmentação. Ou seja, a questão não está sendo pensada holisticamente e a problemática fica empobrecida com a decisão apenas de se construir ou não o tal corredor urbanizado. Em que pese as sucessivas reduções da área de ocupação do Cerrado propostas pela administração da UFSCar, sob pressão dos órgãos fiscalizadores e, quiça, por alguma manifestação contrária da comunidade e da sociedade, de maneira geral, podemos estar perdendo a oportunidade de discutir uma nova reinserção cultural e social do campus São Carlos - UFSCar na região de São Carlos. As construções de novos edifícios, vias de transporte e estacionamentos têm consolidado problemas socioambientais sérios que tendem a se expandir pela nova área. Portanto, consideramos que a questão não é apenas a ocupação do Cerrado mas, a continuidade de um modelo de expansão e crescimento que tem desqualificado socioambientalmente o campus, como a construção de estacionamentos em áreas importantes de convivência, de edifícios estritamente funcionais e adensamento desordenado dos mesmos. A área norte, hoje, é bastante inóspita aos pedestres com a falta de vegetação que amenizaria a incidência dos raios solares e melhoria do conforto ambiental. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

UNIFEI PROJETA UM CAMPUS EM ITABIRA(MG)COM QUALIDADE SÓCIO-AMBIENTAL
 
 
A UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá - tem um projeto com qualidade sócio-ambiental para o seu novo campus, em Itabira. A proposta se alinha ao objetivo da universidade de tornar-se um agente de desenvolvimento regional por meio de um campus de padrão internacional, em termos de infraestrutura, relacionamento social e integração com a natureza. O campus foi concebido para ser um parque à disposição da comunidade. Contará com teatro, ginásio, quadras, piscina semi-olímpica, academia de ginástica, além de trilhas do conhecimento e amplas áreas de convivência. O complexo terá sete conjuntos de prédios, incluindo um parque tecnológico e centros administrativo e acadêmico, o que significa uma área construída de aproximadamente 80.000m². A implantação dos edifícios foi pensada para aproveitar ao máximo a incidência do sol e do vento, a topografia e a vegetação local, garantindo o mínimo de impacto e valorizando as qualidades do lugar. Nas áreas livres, as encostas serão mantidas como áreas de preservação e o lago ganhará destaque dentro do complexo. O uso de transporte público será estimulado pela construção de um terminal que restringe o acesso de carros particulares e oferece meios alternativos. Os visitantes poderão circular por faixas exclusivas a pedestres, bicicletas e por vias de baixa velocidade.
 
 

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Grupo de Estudos do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - campus São Carlos, voltado às reflexões e proposições sobre a Didática na formação docente, tendo como referenciais teóricos e metodológicos, os estudos de gênero, os feministas, a a/r/tografia e a videoformação, visando problematizar a questão da opressão da corporeidade e da performatividade de professores e professoras, de alunos e alunas nos contextos da tecnoburocracia do sistema escolar, da ambiência acadêmica universitária e de certa pesquisa educacional normativa e prescritiva. Defendemos o reconhecimento dos saberes manifestos nos “corpos conscientes” e, portanto, compreendemos que o ideal e os procedimentos da normatização das práticas e dos fazeres no processo de ensino-aprendizagem se configuram como políticas de opressão à docência e à discência.

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