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quarta-feira, 28 de março de 2012

Por um plano de recuperação ambiental do Cerrado devastado na área do extremo norte do Campus São Carlos da UFSCar

Em postagens anteriores já nos referimos à necessidade de elaboração do planejamento da expansão da UFSCar na área do extremo norte do campus de São Carlos. Com exceção da área de reserva legal e de um trecho de remanescente de Cerrado, o extremo norte está ocupado por eucaliptos que já foram utilizados para suprir uma indústria de papel local. Propomos a elaboração de um plano de expansão que priorize a recuperação ambiental do Cerrado em harmonização com a construção de edificações sustentáveis em espaços otimizados. Como já dissemos, se trata de pensar o crescimento da Universidade, com responsabilidade socioambiental para, no mínimo, os próximos cinquenta anos!
As diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional, atualmente, em vigor, estão sendo respeitadas? 


O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFSCar, atualmente em vigor, estabelece como uma de suas metas "gerenciar as ações de expansão física, a fim de evitar construções improvisadas e/ou com impactos negativos na harmonia do ambiente urbano e na qualidade de vida nos campi". A foto ao lado, de uma obra na área sul do campus São Carlos, parece colocar esta meta do PDI em questão. Não conhecemos o projeto do edifício. Será que não foi desrespeitado o recuo que havia entre os dois edifícios existentes criando um problema de "escala" ou adensamento (sobreposição de construções)? O mesmo questionamento se aplica a outras obras que já foram efetuadas recentemente ou estão em curso nas imediações.  

quarta-feira, 21 de março de 2012

O trânsito congestionado dos horários "de pico" na entrada Sul da UFSCar: um problema a ser considerado na expansão do campus 

Com o crescimento da UFSCar nos últimos anos, mais veículos acessam o campus de São Carlos. Portanto, visto que não houve nenhuma mudança na política de circulação de veículos e pedestres, estamos diante de um problema que só tende a se agravar. Com uma futura expansão da Universidade na área do extremo norte, sem uma política de regulação do transporte e um projeto socioambiental adequado estaremos gestando o caos. Defendemos entradas independentes para a área de expansão com a preservação de uma faixa de remanescente de Cerrado que una as áreas de preservação atualmente existentes, a criação de ciclofaixas e a melhoria do transporte coletivo no campus.
Contra a lógica do fato consumado

Parte da dificuldade da mudança de atitudes é que as demandas se apresentam cotidianamente e, na impossibilidade de fazermos diferente, repetimos os padrões estabelecidos. Essa reiteração dos hábitos vai tornando "natural" situações e atitudes que não o são. Assim, elas vão se consumando e passam a ser consideradas "fatos" legítimos. Por exemplo, diante da necessidade de se cumprir os horários, os compromissos, quem questionará o "fato" de que os veículos individuais que nos transportam necessitam de um lugar para estacionarem? E, por que não, sobre uma área verde ampla como a da Pça da Bandeira na área sul do campus São Carlos da UFSCar?  Diante do "fato consumado", é "natural" que seja pleiteada a construção de recuos na Pça como aqueles que já existem. Como a lógica é que mais carros circulem no futuro, quem sabe, toda a Pça não possa ser considerada uma área ociosa? Defendemos o incentivo ao uso de transporte coletivo e a construção de ciclovias no campus!

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Grupo de Estudos do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - campus São Carlos, voltado às reflexões e proposições sobre a Didática na formação docente, tendo como referenciais teóricos e metodológicos, os estudos de gênero, os feministas, a a/r/tografia e a videoformação, visando problematizar a questão da opressão da corporeidade e da performatividade de professores e professoras, de alunos e alunas nos contextos da tecnoburocracia do sistema escolar, da ambiência acadêmica universitária e de certa pesquisa educacional normativa e prescritiva. Defendemos o reconhecimento dos saberes manifestos nos “corpos conscientes” e, portanto, compreendemos que o ideal e os procedimentos da normatização das práticas e dos fazeres no processo de ensino-aprendizagem se configuram como políticas de opressão à docência e à discência.

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