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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Contra o senso comum e o imediatismo, a expansão do extremo norte da UFSCar não deve se iniciar pela atual área norte 

Basta olhar para o que já está ocorrendo e aquilo que está para acontecer nos arredores do campus da UFSCar, em São Carlos, para perceber que, no futuro não muito distante, o extremo norte será área muito valorizada, pois terá acessos e vizinhos privilegiados. Um deles, será a Cidade da Bioenergia que está localizada na Rod. Guilherme Scatena (estrada que leva ao Balneário 29), a qual está para ser duplicada. Por outro lado, há um projeto de criação de uma via de circulação que contornará o extremo norte do campus, ligando a Rod. Guilherme Scatena à Rod Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Jr. (estrada que leva à Ribeirão Preto)na altura Parque Ecotecnológico Damha (vide mapa ao lado), esse último já delimitado e com infraestrutura pronta. 
Desse modo, teremos a intensificação da urbanização da vizinhança e, considerando que o campus está rodeado de áreas cultiváveis e pastagens, restará ainda menos áreas arborizadas na região. Tudo isso nos leva a pensar que iniciar a ocupação do extremo norte pelo atual norte já ocupado, avançado sobre áreas de Cerrado é um erro estratégico. Será que estamos esperando que o já saturado escoamento de veículos pelos portões norte e sul, nos horários de pico, ainda dará conta de mais veículos que acessariam o extremo norte pelo "picadão" cortando a área de Cerrado em regeneração? Necessitamos planejar a ocupação do extremo norte levando em conta o novo cenário que se articula nas vizinhanças do campus, assim como projetar um novo campus naquela área que corresponda aos desafios socioambientais dos anos vindouros.

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Grupo de Estudos do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - campus São Carlos, voltado às reflexões e proposições sobre a Didática na formação docente, tendo como referenciais teóricos e metodológicos, os estudos de gênero, os feministas, a a/r/tografia e a videoformação, visando problematizar a questão da opressão da corporeidade e da performatividade de professores e professoras, de alunos e alunas nos contextos da tecnoburocracia do sistema escolar, da ambiência acadêmica universitária e de certa pesquisa educacional normativa e prescritiva. Defendemos o reconhecimento dos saberes manifestos nos “corpos conscientes” e, portanto, compreendemos que o ideal e os procedimentos da normatização das práticas e dos fazeres no processo de ensino-aprendizagem se configuram como políticas de opressão à docência e à discência.

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