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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Contra a priorização da circulação de veículos motorizados pela Área Norte no Campus UFSCar e extensão desse modelo ao extremo norte

Encontra-se em processo de terraplanagem, a extensão da via de mão dupla na área norte conforme mostra a foto ao lado.
Comparando com o mapa do campus, divulgado no site da UFSCar, trata-se de obra já prevista e que consolida o processo de construção de vias de circulação para veículos motorizados na área Norte. Resta saber se estão previstas a construção de ciclofaixas e a arborização nessas novas vias, uma vez que a área norte está bem árida. Por outro lado, considerando que a via em construção é prolongamento da que já existe atualmente margeando a área de cerrado e que, conforme o mapa, ambos os trechos estarão conectados por uma rotatória localizada bem no início de um "picadão no Cerrado" (destaque na foto), parece-nos que o projeto implícito ou explícito é transformar o picadão  numa futura via de mão dupla atravessando o Cerrado e acessando o extremo norte. Somos contrários a isso, visto que a via dividiria a continuidade entre as áreas de Cerrado já preservadas e que são interligadas pela outra área de Cerrado em litígio mencionada em postagem anteriores. Defendemos que esse sistema de vias otimize a circulação de veículos motorizados pela saída norte (a saída sul já é bastante congestionada nos horários de pico, pois há excesso de veículos motorizados no campus) e, futuramente, para o acesso ao extremo norte por fora do campus. O picadão do Cerrado funcionaria, futuramente, apenas como ciclovia e via de pedestres. Acerca do seu aproveitamento, cabem maiores discussões pela comunidade UFSCar. Consideramos que o modelo de expansão da área norte não pode, simplesmente, ser estendido para o extremo norte. Ele necessita ser revisto. 

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Grupo de Estudos do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - campus São Carlos, voltado às reflexões e proposições sobre a Didática na formação docente, tendo como referenciais teóricos e metodológicos, os estudos de gênero, os feministas, a a/r/tografia e a videoformação, visando problematizar a questão da opressão da corporeidade e da performatividade de professores e professoras, de alunos e alunas nos contextos da tecnoburocracia do sistema escolar, da ambiência acadêmica universitária e de certa pesquisa educacional normativa e prescritiva. Defendemos o reconhecimento dos saberes manifestos nos “corpos conscientes” e, portanto, compreendemos que o ideal e os procedimentos da normatização das práticas e dos fazeres no processo de ensino-aprendizagem se configuram como políticas de opressão à docência e à discência.

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